Ensino Fundamental

   A proposta curricular para este segmento deve promover a formação integral do aluno, orientando-as para o caminho do conhecimento, estimulando seu raciocínio, propondo situações que envolvam responsabilidade, autonomia e interação com o ambiente, de acordo com as fases de seu desenvolvimento. A criatividade e a curiosidade são elementos essenciais nesta fase do desenvolvimento. Os alunos serão estimulados a descobrir novas formas de conhecimento que envolvam a Linguagem e seus Códigos, as Ciências da Natureza, a Matemática, as Ciências Humanas e suas Tecnologias. Com isso, almejamos despertar nos nossos alunos a consciência de participação e cidadania.

   A meta educacional do Ensino Fundamental I e II é a formação integral do educando por meio do desenvolvimento harmônico de todas as suas potencialidades, proporcionando-lhe o ajustamento ao meio físico e social e estimulando sua capacidade crítica. Visamos ainda, o fortalecimento dos vínculos da família, dos laços da solidariedade humana e da tolerância recíproca em que se assenta a vida social. Integrar a construção do conhecimento significativo à interação social, é uma das missões do CENE.

   O currículo, será elaborado em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,e composto por uma Base Nacional Comum e uma Parte Diversificada.

   A Parte Diversificada, com a função de complementar a Base Nacional Comum,  será constituída por disciplinas que convergem para as características regionais e locais da sociedade, da cultura e de interesses próprios da comunidade escolar.

   A Matriz Curricular do Ensino Fundamental I e II constam no anexo II desta Proposta Pedagógica.

Material Didático:

O Material Didático adotado pela Unidade Escolar é da Editora FTD, que segue os princípios da Base Nacional Comum Curricular.

Estratégias de Ensino:

   As estratégias de ensino são necessárias para trabalhar o conteúdo educacional com aulas diversificadas, despertando o interesse do aluno em aprender e participar das aulas.

 “A estratégia enquanto concepção global de uma ação, organizada com vista à sua eficácia (…):  o elemento definidor da estratégia de ensino é o seu grau de concepção intencional e orientadora de um conjunto organizado de ações para a melhor consecução de uma determinada aprendizagem.”

   O CENE adotará dentre outras, as seguintes estratégias de ensino:

  • Conhecimentos prévios: conhecer o que sabem os alunos e utilizar tal conhecimento como base para promover novos conhecimentos criando, assim, expectativas adequadas sobre o curso e a encontrar sentido e/ou valor funcional às aprendizagens decorrentes. Podemos dizer que tais estratégias são principalmente do tipo pré-instrucional; 
  • Ilustrações: representações visuais dos conceitos, objetos ou situações de uma teoria ou tema específico (fotografias, desenhos, esquemas, gráficos, dramatizações. Uso dos recursos multimídia.
  • Perguntas intercaladas: perguntas inseridas à situação de ensino ou em um texto para manter a atenção e favorecer a prática, a retenção e a obtenção de informações relevantes.
  • Estratégias instrucionais: localização das informações implícitas e explícitas nos textos de diversos gêneros, formação de conceitos com base nos conteúdos; delimitação da organização, estrutura e inter-relações entre esses conteúdos e manutenção da atenção e motivação. 
  • Uso de estruturas textuais: organizações retóricas de um discurso oral ou escrito que influenciem em sua compreensão e memorização.
  • Problematização: criadas para ativar (ou gerar) conhecimentos prévios e para estabelecer expectativas adequadas nos alunos. 
  • Estratégias para orientar a atenção: focalizar e manter a atenção dos alunos durante uma aula, discurso ou texto. Os processos de atenção seletiva são atividades fundamentais para o desenvolvimento de qualquer ato de aprendizagem. As perguntas inseridas, o uso de pistas ou chaves para explorar a estrutura do discurso – oral ou escrito – e o uso de ilustrações. 

   Entendendo a necessidade de práticas que aliem a leitura e a escrita em todas as disciplinas, inclusive na matemática, buscamos construir um quadro teórico que não restrinja a importância da leitura à simples coleta ou extração de informações. Assim, serão também estratégias:

  • Enfoque não só nas palavras do texto, mas sobretudo, no significado da mensagem escrita; 
  • Atenção às informações implícitas e explícitas no texto;
  • Análise do texto como um todo (enfoque nas ligações entre as ideias apresentadas); 
  • Relacionamento do conteúdo do texto com o conhecimento pessoal; 
  • Análise crítica dos argumentos apresentados pelo autor; 
  • Formulação de conclusões pessoais sobre a leitura efetuada;
  • Planejamento das ideias ao escrever, oportunizando revisão e reescrita do texto; 
  • Elaboração e expressão de um ponto de vista pessoal sobre o tema de escrita; 
  • Enfoque não só na forma, mas, sobretudo, na transmissão de uma mensagem pessoal; 
  • Sensibilidade às expectativas do docente sobre o trabalho escrito e às eventuais correções;
  • Enfoque no objetivo final, ao longo do processo de resolução do problema (e não num procedimento particular de resolução, tido como correto). 

   A importância da prática de leitura em todas as disciplinas, em especial, em matemática não se restringe apenas a um momento. Sua importância está centrada nas possibilidades que ela oferece para o aluno em conseguir estabelecer uma comunicação com o autor e extrair os verdadeiros significados daquilo que é lido.